
Sim, a festa já está se acabando. Pouco mais, a tristeza tomará lugar naquele espaço tão festivo. As mesas estão cheias de garrafas e pratos vazios. Uns morrendo de sono. O sono natural, trazido pelo cansaço e o sono provocado pelas bebidas e comidas... O melhor da festa agora é ir para casa. Daqui a pouco as luzes se apagarão e cairá sobre aquele espaço uma grande escuridão. Escuridão e solidão. Tudo, de uma hora para outra, se tornou vazio.
Pois é, leitor, a vida é assim: uma dança de contrastes. Alegria e tristeza, sorriso e choro, esperança e saudade. A esperança trazendo sorrisos e a saudade trazendo choro.
Acontece que a saudade está sempre conosco, falando sobre a festa. A festa deixou de ser uma esperança. E haja fotografias documentando tudo que passou.
Mas a beleza da vida está nesta dança dos contrastes. O próprio mar, todos os dias, nos dá lição de que tudo muda, tudo nasce e tudo renasce. É só olhar para as ondas, que morrem no sorriso das espumas e voltam para formar novas ondas...
Novo ano, novas esperanças, novas alegrias, novas tristezas, novos problemas, novas festas, que é necessário, vez por outra, enganar a própria vida. Mas a vida bem que pode ser simbolizada naquela esfinge que se postava no deserto dizendo para os viajantes: "decifra-me ou serás devorado"...
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